Seja bem-vindo ao Accordare, Ateliê de Arteterapia em Curitiba.

Participe das Experiências Accordare

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Convive Accordare

O projeto que vai tirar você, ou o idoso que você ama, da frente da televisão.

O Projeto Convive Accordare foi planejado especialmente para atender idosos a fim de que usem o seu tempo com qualidade.

Um encontro semanal, com calendário divulgado previamente, com uma ou mais práticas arteterapêuticas que possibilitam o resgate da memória afetiva, o despertar da criatividade,  o exercício de escolhas e, que ainda oportunizam a convivência.

Cada encontro tem um tema específico e sugere atividades com diferentes materiais.

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[PDF Gratuito]

Os Benefícios da Arteterapia para a Memória e o Bem-Estar Emocional dos Idosos

Neste documento, Cris Mazolla, arteterapeuta clínica, educadora e escritora, explora os benefícios da arteterapia para idosos.

 

Participe das Experiências Accordare

 

O que é Arteterapia?

Eu sou Cris Mazolla, arteterapeuta clínica, educadora e escritora. Vou te contar não só o que é Arteterapia, mas também como, com quem e para que pode ser usada.

 

Arteterapia é considerada uma prática integrativa complementar e em conjunto com outras práticas contribui no processo de cura de um paciente.

 

Como isso funciona? Ao aceitar participar de um processo arteterapêutico o paciente é convidado a criar. Ao criar o paciente acessa seu inconsciente e traz dele símbolos a serem desvelados.

 

Ao contemplar aquilo que criou o paciente traz a um estado consciente aquilo que antes estava no inconsciente. Este processo o leva ao autoconhecimento e é por meio do autoconhecimento que ele encontra o bem estar.

Como, de fato, uma sessão de Arteterapia acontece?

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Agora eu vou te contar de um jeito bem fácil de entender, usando um exemplo vivido por uma paciente.

 

Arteterapia? O nome já diz... É um processo terapêutico conduzido por meio das linguagens artísticas. Tá! Mas assim não explica tão bem, não é? Então acompanhe este processo...

 

Eu estava atendendo uma paciente e como recurso de sensibilização, contei uma história sobre um anjo. Aquele anjo vivia no céu então pedi que ela observasse o céu por algum tempo.

 

Pedi depois que pintasse o céu. Ela já estava me pedindo a tinta azul quando eu disse que ela deveria pintar o céu, mas não aquele lá de fora porque aquele nós já tínhamos visto.

 

Pedi que pintasse o seu céu, aquele que existia dentro dela. Ela usou muitas cores e, ao contemplar a pintura, disse “o meu céu está uma bagunça”.

 

Pensando nessa necessidade de organizar a bagunça, na sessão seguinte, pedi que fizesse o origami de um armário e que colocasse dentro dele tudo o que fosse significativo pra ela.

 

Ela desenhou com cuidado, escolheu cada espaço dentro do armário e guardou de forma organizada tudo que queria guardar. Parece simples, mas não é! E você vai me perguntar... Um simples origami ajudou na cura?

 

Não foi só o origami, foi todo o processo vivenciado pela paciente. O origami a ajudou a exercitar a organização e quando organizamos alguma coisa por fora, também organizamos por dentro!

 

E você vai me perguntar... Cris, precisa ter habilidades artísticas para participar de um processo arteterapêutico?

 

Leia abaixo...

Eu preciso ter alguma habilidade artística para participar de um processo arteterapêutico?

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Se você fosse convidado para participar de um processo arteterapêutico você aceitaria ou ficaria preocupado por não ter habilidades artísticas?

 

Eu aposto que muitos de vocês diriam... “Ah eu não sei desenhar”... “Eu sou uma negação em qualquer atividade de arte”.

 

Então eu vou te dizer que para participar de um processo arteterapêutico não é preciso ter qualquer habilidade artística. E sabe por quê? Porque na Arteterapia o que importa não é a estética do que se produz e sim a expressão contida naquilo que se produz.

 

Não há o belo como referência e muito menos julgamento. Não é o resultado final que importa e sim o processo pelo qual o paciente passa. Porque é esse processo, desprendido da preocupação estética que vai te levar ao autoconhecimento e é, o autoconhecimento que vai contribuir no processo de cura.

 

E quando falamos em cura, do que exatamente estamos falamos? Me acompanha que eu vou falar sobre isso.

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A Arteterapia contribui no processo de cura?

Quando falamos de cura, do que exatamente estamos falando? Apesar da palavra curar estar ligada ao conceito de sarar, de colocar fim a uma doença, esta expressão que vem do Latim, também se relaciona ao ato de cuidado.

 

A Arteterapia oferece ao paciente este cuidado ao proporcionar que ele transite por um processo individualizado, tendo a oportunidade de passar por vivências criadas exclusivamente para ele de forma que ele encontre as respostas das quais precisa para ser uma pessoa mais feliz.

 

Com certeza isso é cuidado! E com certeza esse cuidado pode curar!  Mas você pode querer me perguntar... Cris, será que a Arteterapia é para mim?

Será que a Arteterapia é para mim?

A Arteterapia pode ser para você. É só você aceitar passar por este processo terapêutico.

 

Mas será que eu preciso? Se você está passando por um momento difícil, por um problema emocional, se sente medo, ansiedade, angústia, se é tímido demais, se é inquieto ou quieto demais, se está sofrendo por algum motivo, ou simplesmente se quer se conhecer melhor, a Arteterapia é para você sim!

 

Estes são só alguns exemplos, mas há uma lista enorme de sintomas que podem ser cuidados e curados pela Arteterapia.

 

Mas se você ainda quer me perguntar alguma coisa, me chama no WhatsApp que eu te respondo por lá.

Quer conhecer o Ateliê Accordare?

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Quero te contar que Arteterapia é uma especialização, um curso de Pós-Graduação.

 

No último ano de formação precisei escrever um artigo científico e foi nesse momento que criei o “Accordare”.

 

A expressão “acordar” apresenta, no dicionário, muitos significados. A palavra vem do Latim accordare e se refere à alteração do estado de sono.

 

Acordar é sair do período de sonolência, despertar; voltar a ter consciência, provocar alguma coisa em alguém.

 

Entretanto, o significado poético da palavra permite a inversão das sílabas, transformando “a-cor-dar” em “dar-cor-a”. Foi, por este motivo que batizei como Accordare a metodologia que criei.

 

Por acreditar que a Arteterapia desperta na pessoa aquilo que precisa ser despertado e dá cor aquilo que pode ser colorido.

 

Quer conhecer a metodologia Accordare?

 




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O Método Accordare

 

A expressão Accordare vem do Latim e a tradução é acordar. Existem muitos conceitos para a palavra acordar no dicionário, mas escolho o recorte que diz que acordar é tirar do estado de sonolência, despertar. E, em uma versão mais poética, ao inverter as sílabas da palavra ACORDAR, tenho a expressão DAR COR A.

 

Penso que o meu objetivo como arteterapeuta é este: Tirar do estado de sonolência, despertar aquilo que ainda pode ser despertado e dar cor aquele momento, aquele dia, aquela vida. Acredito que cada arteterapeuta encontra o seu jeito de trabalhar e

seguindo tudo aquilo que aprendi, este é o que mais dialoga com o que acredito.

 

Entendo que, para a construção de um método, os tripés são necessários e eles se apresentam em forma triangular, por expressar a comunicação com o outro e com o transcendente; o equilíbrio entre corpo, alma e espírito e, ainda; o início, meio e fim. Acredito. Entretanto, incluo o círculo justamente para expressar que são pontos contínuos, que estão presentes o tempo todo durante uma sessão e se movimentam de forma circular.

 

São eles:

• O diálogo entre o verbal e o não verbal;

• O palíndromo radar;

• A presença terapêutica. 

 

O diálogo entre o verbal e o não verbal

Utilizo um constante diálogo entre a linguagem verbal e a não verbal como sensibilizador do processo arteterapêutico. Posso, por exemplo, iniciar uma sessão apresentando um poema, um conto ou uma frase e sugerindo posteriormente a criação em linguagem contrária, passando, portanto, para a não verbal. Ou, ao contrário, posso começar uma sessão mostrando a representação de uma obra ou um objeto e, posteriormente, sugiro a escrita, a criação de um poema ou de uma história.

 

Cada um desses sensibilizadores é escolhido com extremo cuidado porque precisa ir ao encontro do objetivo que se quer atingir. Se uma sessão acontece em uma ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos), por exemplo,

tenho focos específicos ao planejar e escolher esses sensibilizadores.

 

Busco, neste contexto, o reavivamento da criatividade, o resgate da memória afetiva, o fortalecimento da autoestima e a melhoria da qualidade de vida. Esses objetivos estão intimamente ligados e um conduz ao outro.

 

Desta forma, novamente o método aparece em círculo, pela constância que traz, em um movimento circular tão suave e delicado, que apesar destes adjetivos não serem descritos no método, têm sido listados como diferenciais e como essenciais pelos pacientes, em momentos que trazem percepções sobre o processo e sobre os lugares onde estamos chegando por meio dele.

 

O palíndromo radar

Nos primeiros escritos sobre o método não inclui o palíndromo porque não tinha percebido ainda que era uma característica tão poderosa. Quando escrevi o método trabalhava nas ILPI’s e usava o palíndromo radar como recurso achando que era natural e que todos os que trabalhavam com idosos desenvolviam essa habilidade. Só muito mais tarde descobri que não, e, por este motivo incluo no tripé do método, envolto pelo círculo.

 

Palíndromo é uma palavra que designa aquilo que permanece igual quando lemos de trás para frente. Procurei entre outros palíndromos, mas escolhi aquele que trazia, de fato, aquela característica que aprendi naturalmente,

o radar.

 

A palavra lida de trás para frente continua sendo a mesma, e coincidentemente (ou não), me diz exatamente o que preciso ter para que a sessão flua de um jeito dinâmico e envolvente. É preciso ter esse radar para estabelecer ligações entre tudo aquilo que é falado durante uma sessão com idosos. É preciso ter esse radar para aproveitar cada fala e também, para utilizar a fala de um como inspiração para a fala de outros.

 

E, a expressão radar se justifica mais ainda neste caso porque, tanto deve ir quanto voltar, como uma estrada em dois sentidos.; um vai e volta de experiências e de histórias durante uma única sessão.

 

A presença terapêutica

Se considerarmos novamente que estamos atendendo idososvmoradores de ILPI’s, sabemos que, muitas vezes, só a nossa presença já é válida. Podemos não fazer coisa alguma, quando só o fato de estarmos presentes, parados ali, frente a pessoas tão dispostas a serem ouvidas, já é muito significativo para elas. Sabemos também que isso não basta.

 

Uma sessão arteterapêutica precisa ter uma organização que leve o paciente da sensibilização à leitura daquilo que produziu. Entretanto, para que a sessão seja significativa, a presença terapêutica do profissional precisa estar na escuta e também na fala. É natural encontrar grandes grupos e é inevitável que muitos sentimentos venham à tona. Como lidar com cada um deles?

 

Como não deixar questões abertas e pendentes colocando os idosos em uma posição de desconforto por não termos dado a resposta ou o consolo que precisavam? Temos que ter a escuta terapêutica aguçada para acompanhar todas as histórias e estabelecer relações entre elas, mas se a nossa fala não fizer os arremates necessários para acalmar, para trazer aos idosos a sensação de bem-estar, de nada terá valido a nossa sessão. 

 

 

Quem é Cris Mazolla?

Eu já te contei tanta coisa sobre Arteterapia, mas não contei direito quem eu sou, né? Sou Cris Mazolla.

 

Nasci em Curitiba e continuo por aqui. Minha mãe conta que, ao nascer, a enfermeira me entregou para o meu pai e disse: “Nasceu uma linda delegada!”

 

Mas eu nunca pensei em cursar Direito porque o meu pai Ruy era delegado e a minha mãe Marta, advogada. Então já tinha muita gente “direita” em casa. Preferi fazer Arte. E fiz.

 

Os meus brinquedos preferidos de criança, continuam sendo os meus preferidos de hoje. Só os nomes foram mudados, antes eram o “papanho” e a “cacanha” e hoje eu os chamo de papel e caneta. Enquanto criança, quieta, gostava de desenhar e de brincar de escolinha.

 

Acabei juntando tudo isso ao longo da vida. Fui professora de Arte por muitos anos. Depois fui coordenadora e diretora de escola. Mesmo nessas funções, a Arte me chamava de volta e eu a incluía em tudo que fazia. Foi por este motivo que me especializei em Arteterapia e por entender que a Arte pode ajudar as pessoas a serem mais felizes.

 

Então voltei para a sala de aula, e desta vez, como professora do curso de Pós-Graduação em Arteterapia. Nesta área me especializei no atendimento de idosos e me encantei.

 

Me encantei também com o atendimento clínico por perceber, na prática, o quanto a Arteterapia pode fazer a diferença na vida das pessoas. O meu ateliê Accordare leva o mesmo nome do método que criei. Nele, além do atendimento clínico, acontecem vivências e cursos.

 

Que sou apaixonada por imagens já deu para perceber, mas o fato é que sou, na mesma medida, apaixonada por palavras e, desta forma, me tornei escritora também. Tenho quatro livros infantis publicados e duas participações em coletâneas. 

 

Escrevo porque amo escrever. O papel e a caneta continuam sendo os meus brinquedos preferidos. 

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Accordare Arteterapia em Curitiba

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